CHE (Combustão Humana Espontânea)
A “combustão espontânea”, ou ainda como é conhecido nos meios parapsicológicos CHE (Combustão Humana Espontânea), quando pessoas são consumidas em questões de segundos por uma espécie
de fogo infernal que parece ter vindo do nada e mata!
Em 1958, precisamente em Chelmsford, Inglaterra, uma mulher literalmente ardeu em meio a brilhantes chamas azuis, dela restando somente um punhado de cinzas. Sabemos que é necessária uma temperatura de 2500 graus e cerca de três horas para que um corpo humano seja cremado. Mas essas espécie de fogo maldito faz muito mais do que isso em apenas poucos segundos e, como detalhe mais interessante, não queima as coisas ao seu redor! A Medicina-Legal já se deparou em diversas partes do mundo com tal
tipo inusitado de fenômeno, o qual não tem a menor explicação lógica. Aliás, os relatórios médicos dizem que os profissionais daquela especialidade nunca viram coisas semelhantes em todas as suas vidas. Principalmente pelo fato de o mistério apresentar certas peculiaridades bem mais assustadoras:
que não danificasse o restante da residência. E além disso nunca vira um crânio humano ser reduzido daquela forma através de um calor intenso!
Tal tipo de fenômeno parece varrer toda a face da Terra, pois em 27 de dezembro de1958, e no mesmo dia, ocorreram três casos idênticos em diferentes países do mundo. Um deles em pleno navio Ulrich que singrava a costa da Irlanda, quando o timoneiro virou um montículo de cinzas, sem que nada tenha sido queimado ao seu redor. Na Inglaterra um caminhão desgovernado caiu em uma ribanceira, justamente pelo fato de o seu motorista, George Turner, ter sido totalmente consumido, sem que houvesse quaisquer
espécies de vestígios de incêndio na cabine do pesado veículo. E no terceiro caso, dessa vez na Holanda, um motorista de um Volkswagen, Willaim Bruick, foi encontrado totalmente incinerado no interior do veículo, também sem quaisquer indícios de fogo ao redor do corpo!
E talvez a manifestação mais apavorante deste insólito fenômeno tenha sido aquilo que aconteceu em 1980, em Gwent, Inglaterra, quando Henry Thomas, 73 anos de idade, se tornou mais uma das suas vítimas. Logo após o incidente, autoridades policiais chamadas por vizinhos entraram na casa cujo interior tinha um
estranho calor que se irradiava por toda parte. O ambiente em si mostrava qualquer coisa de estranho e sobrenatural: era incrivelmente roxo, com uma coloração mais puxada para o alaranjado. A mobília estava em perfeito estado e somente um punhado de cinzas restara do corpo daquele homem. E o mais
horripilante de tudo: uma pegajosa e repugnante película de carne humana vaporizada cobria todo o recinto onde se encontravam as tais cinzas!
Parece que alguma coisa por vezes dá errado quando da manifestação desses vórtices de energia desconhecida no nosso mundo. Seriam portas defeituosas, ou quem sabe instáveis, cuja violentíssima potência e intensidade magnética as fariam se fechar abruptamente, consumindo tudo aquilo que estivesse no seu caminho? Em fevereiro de 1948, unidades e resgate partiram em socorro aos estranhos pedidos de SOS que partiram do navio holandês SS Ourang Medan, quando atravessava o Golfo de Bengala. Ao se depararem com o imenso navio à deriva, trataram de abordá-lo. E as cenas que os marinheiros viram eram
simplesmente de arrepiar: cadáveres por todos os lados, no convés, na ponte de comando e até na sala de máquinas. Ninguém sobrevivera! Todos os corpos estavam estranhamente deitados, voltados para cima, com os braços levantados e intactos, sem quaisquer ferimentos ou vestígios de lutas. Quando se preparavam
para rebocá-lo, porém, as equipes de resgate tiveram que abandonar o Ourang Medan às pressas, pois uma estranho e insuportável calor começava a se produzir. Já em segurança, todos viram estupefatos
uma misterioso tipo de fogo começar a consumir o navio. A imensa embarcação literalmente fundia-se em questão de poucos segundos, o que veio a ocasionar a explosão do combustível e a sua imediata
submersão nas águas do mar! A autocombustão de seres humanos ainda é um mistério secular. Existem inúmeras referências históricas a respeito de tais trágicos episódios. Até mesmo um livro foi publicado sobre o assunto, reconhecendo a existência de tão estranha doença. Em seu livro "Combustão Humana Espontánea: Estudo Definitivo Documentado com Fotos" de Jenny Randles e Peter Hough, os autores compilam uma lista de 111 casos registrados desde 1613 até os dias atuais. Um outro especialista, Larry E. Arnold, afirmou que os casos arquivados em seu computador já passam de 300.
O incidente clássico de combustão humana acontece da seguinte maneira: a vítima, sem nenhuma razão plausível, pega fogo e queima em uma surpreendente chama azul, que reduz o corpo e os ossos a cinzas, mas não incendeia objetos próximos. Quando isto acontece dentro de uma casa, como na maioria dos casos, o fogo sempre deixa uma repugnante névoa azul.
Em tempos mais sombrios, a combustão espontânea foi considerada o castigo pelos vícios, especialmente o da bebida. Mas em 1851, o Barão J. von Liebig derrubou esta teoria, mostrando que quando se injeta álcool em ratos e se ateia fogo, eles não pegam fogo de forma mais eficiente do que os ratos não-alcoolizados.
As pessoas que mais provavelmente sofrem deste problema são mulheres obesas, com 70 anos ou mais, que vivem sozinhas. Pelo menos esta é a imagem que se faz dos casos relatados por Randles e Hough, no livro citado. Mas lembre-se: esses números são muito inexpressivos para se tirar uma conclusão estatística significativa.
O mais famoso caso de combustão humana ocorreu com Mary Reeser, de 67 anos, habitante de São Petersburgo, em 1º de julho de 1951. Seu filho, Richard, disse que na última vez que viu sua gorducha mãe, ela estava sentada em sua cadeira favorita, fumando um cigarro. Na manhã seguinte, tudo o que sobrou foram cinzas, fragmentos de ossos e dentes e um pé dentro de um chinelo.
No século passado, o Diccionario de Medicina Popular e das Ciencias Acessorias do Dr. Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, publicado em Paris, em 1878, já na 5ª edição, em livro muito utilizado pela classe médica da época, já registrava inúmeros episódios de combustão humana espontánea. Entretanto nas sucessivas edições do famoso dicionário, o verbete sobre esta estranha doença, foi retirado, talvez, para evitar o ridículo a que os médicos ficavam expostos, ao referir-se a tal doença.
Citamos abaixo o texto integral da página 647 do Dicionário Chernoviz: "Certo número de fatos bem observados provam de maneira inquestionável que algumas pessoas têm sido destruídas pelo efeito de um fogo, cuja natureza e origem não estão ainda bem determinadas. Estas pessoas viram declarar-se a combustão de seus próprios corpos pela vizinhança de uma substância acesa, ordinariamente pouco ativa, uma vela, um candeeiro, um cachimbo, etc. Ardia o corpo humano em uma chama azulada, que a água, em vez de apagar, aumentava mais. Depois da combustão ficaram alguns lugares em parte queimados e torrados, os outros foram inteiramente consumidos, reduzidos a cinzas, não deixando outro resíduo senão uma matéria gorda, fétida, e uma fuligem de cheiro penetrante. Enquanto o corpo ardia, os objetos que o cercavam eram apenas prejudicados, e até em alguns casos não se consumia a roupa. Estes fatos são tão extraordinários, que por muito tempo não se lhes deu crédito, e eram considerados como histórias inventadas. Hoje já não se duvida deles, porque existem casos observados por pessoas dignas de confiança. Eis aqui alguns exemplos extraídos dos autores:
Maria Bertholi, padre, tendo feito grande exercício no decurso do dia, deitou-se muito cansado; passou um lenço por entre os ombros e a camisa, e, quando todas as pessoas se retiraram, principiou a ler o seu breviário. Alguns minutos tinham apenas decorrido, quando se ouviu do seu quarto um estrondo extraordinário, acompanhado de gritos. As pessoas de casa que lhe acudiram acharam o padre estirado no chão e cercado de uma pequena chama, que se afastava pouco a pouco, e que enfim desapareceu. O braço direito e toda a parte direito do tronco ficaram profundamente desorganizados. O doente morreu no quarto dia. Disse, antes de expirar, que tinha sentido como uma pancada de bengala sobre o braço direito, e que ao mesmo tempo vira uma faísca sobre a camisa, que foi instantaneamente reduzida a cinzas, sem que o fogo atacasse os punhos. O lenço entre a camisa e a pele conservou-se em toda a sua integridade, e, sem o menor vestígio de queimadura. O barrete ficou inteiramente consumido, sem que entretanto um só cabelo fosse queimado. Não se sentia cheiro algum de chamusco no quarto, não se percebia fumaça; só o candieiro, antes cheio de azeite, estava vazio, e a torcida em estado de incineração.
Em 1765, a Condessa Cornelia Bandioli, de 62 anos de idade, que tinha por costume lavar-se com aguardente canforada, foi achada queimada fora de sua cama. Provou-se que não foi o fogo que ocasionou este acidente; a luz que estava no seu quarto ardeu até o fim, e as torcidas estavam ainda nos candieiros. O quarto desta senhora, no qual a combustão se havia operado espontaneamente, ficou cheio de fuligem úmida cor de cinza, que penetrou nos armários, e sujou a roupa.
A Sra. Boison, de 80 anos de idade, pouco mais ou menos, muito magra, e que bebia muita aguardente, havia alguns anos, estava sentada em sua cadeira ao pé do fogo. A sua criada ausentou-se por alguns momentos, e quando voltou viu-a toda inflamada; grita e acodem algumas pessoas. Um indivíduo quer apagar o fogo com a mão e a chama se lhe pega, como se a mão estivesse impregnada de aguardente ou de azeite inflamado. Deitaram água sobre a senhora, mas o fogo aumentou, e não se extinguiu senão quando todas as carnes ficaram consumidas. O esqueleto, muito negro, conservou-se na cadeira, a qual apenas ficou denegrida.
Mas a pergunta que inevitavelmente surge é: seriam essas
portas, ou portais, fenômenos estritamente naturais?
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