As Torres Do Silêncio

Uma torre do silêncio (em farsi دخمهdokhmeh ou dakhmah) é uma construção em forma de torre que possui usos e simbologias funerárias para os adeptos do zoroastrismo. Eles consideram o corpo de um cadáver impuro, e para não violar a sacramentalidade da terra, recusam-se a enterrar ou cremar um corpo. Em vez disso, depositam o defunto no alto duma construção nas montanhas, onde os abutres vêm e devoram sua carne, após o que são exumados os ossos, e depois disso jogados num curso d'água para seguir direto em direção ao mar, não tocando assim o solo. Porém, esse costume está a extinguir-se. No Irão, a pátria original do zoroastrismo, a derradeira Torre do Silêncio, a de Yazd, foi fechada recentemente, por falta de equipamento humano para mante-la. Agora, se um zoroastriano morre sem antes deixar registrado oficilamente o desejo de ter seu corpo enviado para que cuidem dele na Índia, e a família não pague as despesas, não haverá para ele um funeral que esteja em conformidade com a sua fé. A última Torre do Silêncio ainda em actividade, é a de Mumbai, mas mesmo na Índia as comunidades zoroástricas têm encontrado dificuldades para seguir com seu ritual funerário tradicional, que é dispendioso e dificultado pela desaparição cada vez mais acelerada dos abutres. Teme-se que a Torre do Silêncio um dia suma da face da terra, e com ela a religião zoroastriana. Nos dias de hoje, a maioria dos zoroastrianos, sejam eles parsis (como são conhecidos na Índia) ou membros de comunidades zoroástricas do IrãoPaquistão, dos Estados UnidosReino Unido,Austrália e outros países, são cremados após morrer e suas cinzas jogadas ao mar.

As torres do silêncio são construções de forma circular que têm costumes funerários e símbolos para os adeptos do Zoroastrismo
Eles consideram o corpo de um cadáver impuro e para não violar a sacralidade da terra, se recusam a enterrar ou cremar um corpo...


Em vez disso, colocam o cadáver no topo de um edifício nas montanhas, onde os abutres vêm e comem sua carne, logo após, os ossos ficam em contato com cal, para que possam se desintegrar e posteriormente, os restos, possam ser lançados na água onde o curso continue até o mar, não tocando o solo.


Este antigo costume está desaparecendo. No Irã, a pátria original do zoroastrismo, a última torre do silêncio, Yazd, foi fechada por falta de equipamentos para mantê-la humana.


Agora, se um zoroastriano morre sem deixar oficialmente registrado seu desejo de ter seu corpo enviado para que tratem de se livrar do seu cadáver por esse método na Índia, e a família não paga as despesas, haverá um funeral para ele em conformidade com sua fé.


Vista aérea de uma antiga torre na periferia de Yazd, Irã, atualmente em desuso. 
Por motivos de saúde, nos anos setenta do século passado, foi banido do país os ritos funerários de praticantes do Zoroastrismo: 


A única torre do silêncio ainda ativa está localizada em Mumbai, mas mesmo na Índia, as comunidades adeptas ao Zoroastrismo têm encontrado dificuldades em continuar com seu ritual funerário tradicional, que é caro e difícil pelo desaparecimento cada vez mais rápido dos abutres. 

Parece que se aproxima o dia em que a torre do silêncio desaparecerá da face da terra e com ela a religião Zoroastriana.

Torre do silêncio em Mumbai, na Índia. Foto tirada em 1880:


Hoje em dia, a maioria dos zoroastrianos, Parsis (como são conhecidos na Índia) ou membros da Comunidade Zoroastriana do Irã, Paquistão, EUA, UK, Austrália e outros países, são cremados e suas cinzas lançadas no mar.


As fotos abaixo foram tiradas de uma torre do silêncio, localizado na Índia, no final de 1990:





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